segunda-feira, 6 de outubro de 2008


Engulo o tempo que me resta.
Trago os instantes, como se eles me fizessem bem de fato.
Ainda não sei como me perdi.
Ainda não sei estar aqui.
Como se estivesse eu, carente de palavras e natureza humana.
Amordaçada sem gritar justiça.
Apunhalada sem sangrar.
Viva e mortificada momentâneamente.
Achei-me aqui, ser estranho.
Tão estranho que desconheci meu canto de agouro.
Talvez esteja apenas farta do meu penar, de tantas 'penas'acumuladas.
Fizeram-me anjo,santificada e pura ao mesmo tempo que me deram livre- arbítrio...
Então, eu decidi pecar!

2 comentários:

Fr. Dhael disse...

Mas como ser anjo sem ser pecador?
Se o insensato segredo de Deus é o amor, e o mesmo é o perfume da perdição, como viver com as asas e não voar...

Augusto Andrade disse...

E isso tudo é a beleza de respirar. ¬¬
De fazer qualquer... Vida que quiser!

Boa volta!

BEijoO