sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008


Não sabia quando bater na porta
e muda parecia ao longo dos dias,
apenas quando de fronte baixa sussurrava:
"- Sim, senhor! Não , senhora!''
era o que de sua voz reconheciam.
Lá ao longe, nos aposentos recanteados
resmungava seus dias,
e contava as migalhas conseguidas com suor.
Não era mais senzala,
já não havia escravidão
Mas, a pobre negra continuava subordinada
limpando o mesmo chão.

2 comentários:

Fr. Dhael disse...

Acrdito piamente na incerteza das sensaçoes
e na capacidade multifuncional do ser humano
cada momento é unico e repleto de misterios
..........
ontem foi um dia
hoje é outro
...................
Bjos

Fr. Dhael disse...

Um viva a 13 de maio
e adeus ao sonho humano
de comum...nidade
A minha idade aumenta
e o mundo estagnou
................