quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008


Visto agora uma capa negra.
Não que eu ache bonita, não que eu goste.
Porém, é a que melhor combina com o estado de invalidez que consome célula por célula desse meu corpo.
Deito-me sobre um caixote velho a fim de apreciar dias outroras.
Deixo que vãs sentimentos me corroam e permito expor grandes cicatrizes.
Não tenho medo de morrer, apenas medo do que me mata.
Rabiscando umas últimas frases, volto o olhar para os versos de Augusto dos Anjos e percebo o quanto identifico-me, talvez ele os tivessem feito para mim.
Então lê-se sobre o epitáfio: " Verme, este era seu nome de batismo."

2 comentários:

Fr. Dhael disse...

Noooooooosssssaaaa!!!!!!!!!!
vc me posta isso
e me deixa um comentario daqueles....
querida venha caminha conosco para o felizes para sempre
pois todos temos esse direito
mesmo q sozinhos
..........
vc parece tah maus
..............
eu quero ver o seu sorriso antes do nascer do sol
pra não constrange-lo
e para me alegrar...
bjos

Fr. Dhael disse...

ao menos essa ultima citação foi menos mórbida
rsrsrsrrs
bjos linda
e para completar:
"E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm."