domingo, 26 de abril de 2009

... E o mundo insiste em fazer assim, exatamente dessa maneira.
vendo molduras acabadas porque o tempo passou e elas ficaram alí sobre uma penteadeira esquecidas no sótão.
Gritei à cidade esta noite...mas ninguém ouviu.
Ninguém ergueu a cortina e saiu na janela pra ver quem perturbavam-lhes o sono.
Achei que tinham morrido e deveras estiveram.
O mundo havia parado e eu mais uma vez encontrava-me no centro do mundo sozinha.
Assim em uma consciência consolidada que reside em um salão de jantar escurecido perto do teto de uma mente onde o chão se desloca como dez mil baratas, quando um feixe de luz penetra como todos os pensamentos unidos em um instante de harmonia do corpo não tão repelente...
E eu alí como as baratas que não compreendem as verdade que ninguém nunca fala.
[...]
Lá fora o sol brilhava, mas ainda chovia dentro de mim.
Uma chuvazinha, fina, miúda e fria.

Um comentário:

Fr. Dhael disse...

cuidado com a garoa!!!!!!
Muito Legal