sábado, 7 de março de 2009


E no balanço monótono da máquina de costura vou tecendo os pedaços de minha vida, os retalhos de meus sonhos que por tanto tempo ficaram mofando numa sacola velha no fundo do baú. Hoje Vejo a vida numa dimensão mais completa, uno os trapos passados e transformo no mais belo presente que posso dar a mim mesma. São pedaços meus.. Sou eu naqueles pequenos unir de momentos.. E assim prossigo unindo sonhos, esperanças e realizações para que em algum futuro eu possa estender sobre mim a colcha de minha vida para quando sentir frio eu lembre dos momentos de calor, quando houver medo eu lembre dos momentos em que nunca estive sozinha.. E enquanto tempo tarda a passar, aqui estou eu no balanço monótono da máquina de costura.

2 comentários:

Thaisinha... disse...

Que as traças não roam a velha colcha...
E que a vida continua viva.

Fr. Dhael disse...

é no zig zag da agulha que formamos os pontos cruciais de nossa existência...
bjo