Não alimente tuas arogâncias apoiadas em minha inocência.
Há muito tempo deixei de ser criança.
Há muito tempo que me enveneno diariamente.
Não me afronte, porque já não conheces nada além dessa superficialidade com que convives.
Ofereço-me em sacrifício.
Celebro-me em arrepios
Encanto-me em sonos mórbidos
Enleio-me em ressacas de embalar.
Assassino todos os enredos banais
Compus pequenas formas de ódio
E agora os canto desfeito em silêncio mortal.