domingo, 6 de abril de 2008

Aqui.

Aqui,
Trago mais um cigarro..
bebo outras doses..
e exponho não lucidamente minhas futilidades.
Talvez elas sejam tão reais quanto as tuas.
Não há quem possa julgar.
Todos sofremos do mesmo mal
E por isso compartilhamos as mesmas lágrimas.
Aqui,
Vejo-me do outro lado,
Tão pequena, tão sozinha, tão unútil.
em alguns momentos desconheço-me, assusto-me.
lanço o copo vazio sobre a imagem.
Que por temê-la mutiplicou-se.
cacos de mim para todos os lados.
Cacos de minha decadência.
Fantasmas meus expostos.
E como se não bastasse,
o toco e faço-me sangrar!

Um comentário:

Fr. Dhael disse...

derramasse seu sangue no solo puro
e brotam rosas champangne........
bjos
belo texto