sábado, 27 de outubro de 2007

Degustando silêncios

Agora, sentada embaixo de uma escadaria absorvo o melhor de mim pra mim. Desgusto uma sequência de silêncio que parecem infinitas, tento tocar meu calcanhar e abraçar meu corpo, mas meus músculos parecem estar contra.
Cantarolo versos da minha solidez e permaneço imóvel, esperando que o tempo passe e a tempestade caia sobre mim e os restos que desgusto no meu prato vazio.

Um comentário:

Augusto Andrade disse...

...e depois de degustações sem infinitos o que experimentar?

P.S.: Seu título e parangoles ficaram legais.