quarta-feira, 9 de setembro de 2009


E tudo era pó e um amotoado de coisas velhas, mas que faziam tanto sentido, que não perdiam o brilho.
Não tenho armários, só uma mala que se faz e desfaz tão constantemente,
já não sei onde ficar, e vejo meu destino seguir assim, sem mim.
E a sombra na parede existe para alimentar a solidão, e o silêncio no fim da noite é o consolo pra imensidão.
Se me faltam braços, sou meus braços se me faltam pernas já aprendi caminhar.
É que toda essa loucura é só uma angustia que tô aprendendo conviver..
E o relógio, bem, acabou a pilha!

5 comentários:

Augusto Andrade disse...

...pois, as coisas costumam ficar assim depois de um acontecimento não tão agradável. Nada que algo não melhore quando trocar a pilha.

.

Magno Wert disse...

Não entendi...

Thaisinha... disse...

E as pilhas parecem caras.
E as baratas mas tão boas, lá do outro lado...
saudade
amo.

Fr. Dhael disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fr. Dhael disse...

O relógio parado é um sinal de que o tempo há de corrigir-se, e a distância incerta será suprida...
...ainda que seja com lágrimas