quinta-feira, 13 de novembro de 2008

rotina.

Era aquele inferno diário, ele chegava abria o livro e gritava a página. Nós éramos uns 30 e nos inquietávamos à leitura do conteúdo.
Falava, falava repetindo sua sequência ilimitada de fala. Não era como os outros que nos motivava e enriquecia-nos e faziam de nós seres dotados de raciocínio e não apenas receptores.
Estávamos alí, apenas para sermos moldes daquele ser que colocava-se diante de nós com tamanha soberania. Estávamos, para ingerir tudo que nos era imposto. Para sermos fantoches e miniaturas.
Aquele era um inferno diário, ele chegava, abria o livro e gritava a página...

3 comentários:

Augusto Andrade disse...

Putz!
Comum... Não?!
Isso me acontece... Apenas muda o fato de não termos livros. Dita-nos o conteúdo... pior!
Nem figurinhas temos pra olhar...


(comentário também ridículo)

Eric Frantto disse...

Uau! Agora que recuperei o fôlego, posso comentar!

Aquilo no teu perfil é muito show, esse post é muito bom, esse blog é legal, você...me parece ...

Ah, vamos linkar, vai!

Abraço!

Fr. Dhael disse...

karamba
não sabia que estavas numa entidade militar
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
rsrsrsrsrsrsrs
...........
mas acabou
ufaaaa!!!!!!!!!!