sábado, 2 de agosto de 2008

Hoje é um dia nublado como outro qualquer. E continuo sem ter coragem de falar o que não consigo nem pensar. Continuo sem conseguir escrever o que foi bloqueado do meu cérebro. Continuo sem querer sentir o que é dor e decepção. Continuo sem querer esperar essa decepção passar com o tempo e perdoar como eu sempre faço. Perdoa Pai, ela não sabe o que faz. Sabe sim, já está bem grandinha para deixar de ser café com leite. Não quero continuar sendo pinochio, o meu boneco com vida.

2 comentários:

Thaisinha... disse...

É esse o problema.
A borboleta ainda se sente mais segura no casulo. O homem se sente seguro no ventre. E não nos importamos como estamos lá dentro.

Mas eís que há pilha no relógio e o tempo gira e gira...
não somos mais.

Unknown disse...

Gosto desse tipo de comentário!
Raul fazia isso muito bem.
Mas nos deixamos enganar com a idade das pessoas e acabamos medindo o seu tamanho pela idade e estatura.
Meu avô dizia que o ser humano tem que ser medido da testa pra cima.
O conhecimento!
Ah! Esse simples e complicado nome faz com que as pessoas deixem de ser apenas pessoas e passem a ser meros objetos
Como utilizar uma arma que não sai fogo nem pó?
É matar o que ainda não nasceu!

B'jão....