segunda-feira, 17 de março de 2008



O divã que se enrosca na pele é o único refúgio de quase três mil anos de história,
Apenas lá se debruçam os meus segredos,
Num murmúrio desconcertante,
Tentando encontrar o fim das linhas escritas...
Lutar até fortificar a honra duma vitória? Não...
Deixa-me saltar para aquele abismo de liberdade,
Deixar de conter as emoções,
Deixar depender de uma mão para o ímpeto libertino!...
Solta-me as amarras
Explica-me porque não devo ter medo...

Um comentário:

Fr. Dhael disse...

Deves ter medo
pois se não fosse das limitações que o medo tenta nos imprimir como poderíams ir além
o medo nos faz fortes
nos permite ultrapassar nossas fronteiras
...
bjo