domingo, 23 de maio de 2010

Do menino na esfirra

Era sempre a mesma rotina ao anoitecer;
Sentava languido e sozinho a espera de um milagre, talvez. Esperando passar alguém que pudesse ser um pouco gentil, não queria muito, o mínimo apenas. Sentia fome e já não queria dinheiro só algumas migalhas do que sobrava. Ele em seu silêncio, gritava socorro! Belo protagonista de um espetáculo insano e triste. Eu era platéia e ator.. e não sabia como fugir do script que a realidade autora me impunha. Dei-lhe pão, mas a minha vontade era lhe dar autoridade para escrever sua própria história. 





"Ele pedia pão.
Eu, salmão.
Ele queria água.
Eu, vinho.
Eu pedia amor, dinheiro, saúde, trabalho.
Ele só pedia vida."

Juliana Pestana - Mendoscopia

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Das inadimissíveis formas de amar.

É inadimissível amar da boca pra fora e virar as costas quando o mundo já virou.




- Você nasce e é amado, e se está hoje lendo esse texto é porque alguém cuidou para que pudesses crescer, ter estudos e informação suficiente para acessar a internet. Alguém adubou a terra para que sementes pudessem crescer. No entanto, os frutos se perderam pelo caminho e o pobre jardineiro que tanto cuidou com dedicação, carinho e amor jamais sentiu o perfume das rosas, porque as rosas privaram-no de seu perfume, oferecendo-lhe apenas espinhos. Espinhos esses que tiraram a esperança, o amor, o carinho e a vontade de viver...



Idéia: lamente menos a vida e procure dá graças pelo que tem, quem tem e também pelo o que não tem. Porque a gente vive muito bem quando só permite que os olhos vejam o que está no nosso quadrante. Não é bom ser míope e lamentar pelo que vê e como vê. É bom enxergar e agradecer por não ser o que você é capaz de ver.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Já dizia a minha vó: _ A melhor resposta é aquela que não se dá;


entretanto, concordo com maior afinco de que "a melhor resposta é aquela que se dá a longo prazo".



***

Nós passamos a conhecer as pessoas com quem convivemos quando são postas á provas.

Quando elas tomam decisões que podem expor o quão desumanas são, ou o quão integras e generosas parecem ser.

De 28 pessoas que conhecemos 10 passam por nós indiferentes, 8 são desprezíveis e 10 levamos para vida toda.

Afinal, a gente não escolhe com quem vamos encontrar pelo caminho. Mas, escolhemos com quem vamos seguir.

E é isso que faz a diferença!!