sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O que me consola na vida é que de todos os sorrisos que me foram impostos existem também aqueles que foram dados gratuitamentes, sem intenção, sem procurar vantagens ou des.
O interessante nessa palhaçada de viver é que a gente acaba fazendo as coisas mais certas das maneiras mais loucas e inusitadas, procuramos as formas mais complicadas de tentar entender o que existe além da nossa janela, quando percebemos que para entender nos basta apenas olhar, com aquele olhar que ver, com o olhar mais inocente e vazio e simples e puro. Porque o significado disso tudo é perceber que a vida não começa depois da cerca que separa a minha individualidade à do vizinho mas, na união de todas essas cercas. Por que qual o significado de viver senão o fato de existir e deixar que o outro exista para que tudo se torne terno e completo?!

sábado, 9 de janeiro de 2010

É que as vezes é difícil tentar começar algo... e a tanto tempo que já não o faço. Agora entendo o quanto praticar faz bem. Ainda bem que não tenho que escrever nenhuma redação de vestibular nessas últimas semanas, nem obrigação de escrever colunas num jornal, até já dispensei aquelas velhas baboseiras de diários... Sei lá! as palavras brigaram comigo e estão difíceis de serem colocadas pra fora. Faltam substantivos, verbos e adjetivos adequados à minha poesia e me sinto tão pobrezinha de marré marré ...

São em momentos como esse que entendo de onde veio a inspiração de Drummond ao escrever "No meio do caminho tinha uma pedra. Tinha uma pedra no meio do caminho".

Dizem que o amor é poesia. Mentira! O amor não tira férias. A poesia sim.