sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009


E eu espero a tempestade vim para lavar minh'alma suja e pequenina.
Para começar a reordenar minhas coisas, e percerbo que esta é uma terefa infinita, que dentro de mim há becos que ainda desconheço e aqueles por onde passo estão cheios de entulhos, cheios de velhas contruções que desmoronam.
Estou posta a provas, nua de armadilhas.
Estou prostrada diante de mim suplicando em voz baixa que o meu coração seja duro..
Que o meu olhar seja frio e que a dor seja apenas minha..

domingo, 15 de fevereiro de 2009




Talvez apenas devesse calar, para não dizer
o quanto meu coração tem diminuído dentro do meu peito,
o quanto meus olhos tem queimado com as lágrimas que prendo e por vezes transbordam silenciosamente.
O quanto tenho abafado a minha súplica para que não pensem o quanto sou inteiramente egoísta..
mas, talvez eu só tenha escrito isso tudo pra conseguir chorar...
E usar a palavra "talvez" pode ser o início do abandono de tantas certezas.
Talvez isso seja um começo de alguma coisa.
Talvez isso seja um fim.
Talvez sejam apenas hormônios...
Mas isso tudo EU NÃO SEI.

Desculpa essas palavras com cara de choro mas, é que eu não sei se ainda haverá reticências.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009


Os destinos mudam, as pessoas mudam com ele..
e como enxergar o futuro sonhado se o presente já se encarregoude mudar toda a sincronia do sonho?
Agora estou aqui sem saber consiliar minha pseudo- felicidade e minha felicidade verdadeira..
tentando conter meus medos, tentando esconder de mim o que se passa lá fora..
E dói, machuca ter que partir quando meu coração insiste em ficar.
Dói ter que ver partir o que eu quero que fique.
Mas são apenas sonhos vestidos de forma errada...
são sonhos que chegam até nós de jeitos diferentes...
Mas, o importante é que eles chegam e chagaram!
E fico aqui consiliando as minhas felicidades!!

P.s: Ao som de Teatro Mágico.. ( Bailarina e o Soldado de Chumbo)


De repente toda mágica se acabou e na nossa casinha apertada
Tá faltando graça e tá sobrando espaço
Tô sobrando num sobrado sem ventilador
Vai dizer que nossas preces não alcançaram o céu
Coração que inda vem me perguntar o que aconteceu
Conte se seu rosto por acaso ainda tem o gosto meu
Com duas conchas nas mãos, vem vestida de ouro e poeira
Falando de um jeito maneira
Da lua, da estrela e de um certo mal
Que agora acompanha teu dia
e pra minha poesia e o ponto final
É o ponto em que recomeço, recanto e despeço da magia que balança o mundo
Bailarina, soldado de chumbo
Bailarina, soldado de chumbo
Beijo e dor
Bailarina, soldado de chumbo
Nossa casinha pequena parece vazia sem o teu balé
Sem teu café requentado soldado de chumbo não fica de pé
Nossa casinha vazia parece pequena sem o teu balé
Sem teu café requentado soldado de chumbo não fica de pé