domingo, 26 de outubro de 2008

POrque estão aqui meus suspiros, delírios, devaneios e imposições por vezes tão néscias. Porque durante um ano foi neste espaço que rasguei minhas dores, e pintei um arco-íris de descobertas.
Porque foi aqui que consegui amigos que me lêem freqüentemente e me animam em palavras.
E hoje, venho por meio deste mesmo espaço agradecer por todos esses dias que compuseram minha história e a do néscias. Desejando então que este ano se perpetue... mutiplique-se em infinitos.
E muito obrigada por vossas vidas em minha vida!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Agora neste tempo evoluído
Onde homens estão alienados facilmente
Percebemos um legado perdido
Vê-se morrer a epopéia rapidamente
Mas diante a tantos bits e sites construídos
Do velho baú surge o poeta contente
Brota a esperança de forma humana
Nasce a essência da poesia soberana

O poeta arma-se de desilusões
E veste-se da essência da sabedoria
Sozinho invoca seus deuses, seus brasões.
Eu, cá de longe observava e sorria.
Como ainda existem heróis tão sabichões?
Com armas em punho, rebelaria
Sentimentos mortos, guerreavam vivos
E seus campos de batalha eram livros.


Ah! Seu nome, esqueci de perguntar.
Mas, acho era Camões. Ouvi falar.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008


Engulo o tempo que me resta.
Trago os instantes, como se eles me fizessem bem de fato.
Ainda não sei como me perdi.
Ainda não sei estar aqui.
Como se estivesse eu, carente de palavras e natureza humana.
Amordaçada sem gritar justiça.
Apunhalada sem sangrar.
Viva e mortificada momentâneamente.
Achei-me aqui, ser estranho.
Tão estranho que desconheci meu canto de agouro.
Talvez esteja apenas farta do meu penar, de tantas 'penas'acumuladas.
Fizeram-me anjo,santificada e pura ao mesmo tempo que me deram livre- arbítrio...
Então, eu decidi pecar!